Belém é uma das freguesias mais importantes de Lisboa. Já foi aldeia, sede da Monarquia, ponto de partida dos Descobrimentos e até praia. Belém também é local de nascimento do mais famoso doce português!
Belém, Portugal: parece familiar?
Se o nome “Belém” lhe parece familiar, você não está enganado. Afinal, você já deve ter ouvido falar de um doce português muito famoso: o Pastel de Belém.
Pastel de Belém x Pastel de Nata

O nome não é por acaso. O Pastel de Nata, como o doce é chamado ao redor do País, surgiu no Mosteiro dos Jerônimos, em Belém.
Com o tempo e após o encerramento de mosteiros e conventos em Portugal, a produção do doce passou para uma pequena confeitaria ao lado do Mosteiro, em 1837 .
Foi então que a receita começou a se difundir pelo País. Hoje você encontra Pastel de Nata em absolutamente todos os lugares de Portugal – e é sério!
Mas atenção: Pastel de Belém come-se apenas em Belém. Se você consumir o doce em qualquer outro lugar deverá chamá-lo de Pastel de Nata.
O que fazer em Belém
Belém tem muita história, e vamos contá-la neste post. Mas agora vamos à prática: há muito o que fazer por lá.
Visitar museus, monumentos e mosteiro, conhecer a residência da família real de outrora, sentar-se em uma praça para admirar o entorno, comer em um restaurante típico a preço justo e caminhar ou pedalar a beira do Tejo.
Mosteiro dos Jerônimos

O Mosteiro dos Jerônimos é uma das maravilhas de Portugal. É também um dos lugares mais encantadores de Lisboa e Belém. Juntamente com a Igreja Santa Maria de Belém, foi construído no início do século XVI, a mando do Rei D. Manuel I, para enaltecer a descoberta marítima do caminho às Índias.
O monumento traz uma grande beleza arquitetônica, composto nos estilos gótico, renascentista e clássico, e construído em pedra Lioz, pedra tradicional portuguesa.
Lá estão sepultadas figuras históricas e importantes, como Vasco da Gama, Camões e Fernando Pessoa.
Há detalhes por todas as partes, com riquezas artísticas nas paredes, tetos e colunas, tanto do Mosteiro, quanto da Igreja.
Hoje, o Mosteiro dos Jerônimos é reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Visita obrigatória, claro!
Horário de Funcionamento:
- Outubro a Abril - das 10h às 17h30 (última entrada às 17h)
- Maio a Setembro - das 10h às 18h30 (última entrada às 18h)
Ingresso:
- 10€ por pessoa
- Domingos e feriados: entrada gratuita das 10h às 14h para residentes (a igreja possui entrada gratuita sempre).
- Desconto para + 65 anos e Bilhete família
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Torre de Belém

O símbolo da cidade de Lisboa já tem 500 anos de história. Além de ser outro ícone da arquitetura manuelina, a Torre de Belém, ou Torre de S. Vicente, é um exemplo vivo da evolução das fortificações do final da Idade Média e inicio da Idade Moderna.
O monumento foi construído estrategicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para resistir ao fogo das artilharias. É por isso que sua construção é uma mistura entre torre medieval e baluarte, uma forma de fortificação que antecedeu as fortalezas.
Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original. Em 1983, a Torre de Belém foi reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Horário de Funcionamento:
- Outubro a Abril - das 10h às 17h30min (última entrada às 17h)
- Maio a Setembro - das 10h às 18h30min (última entrada às 18h)
Ingresso:
- 6€ por pessoa
- Domingos e feriados: entrada gratuita das 10h às 14h para residentes nacionais
- Desconto para + 65 anos e Bilhete família
Padrão dos Descobrimentos

O Padrão dos Descobrimentos evoca a expansão ultramarina portuguesa. Além disso, sintetiza um passado glorioso e simboliza a grandeza dos feitos do Infante D. Henrique, o impulsionador das Descobertas.
Ele aparece à frente da caravela estilizada, que leva ao todo 32 protagonistas das expedições, incluindo Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e Bartolomeu Dias.
É, acima de tudo, um monumento de lembrança ao passado. Foi construído recentemente, em 1940, e remodelado em 1960 em homenagem aos 500 da morte de D. Henrique.
O Padrão dos Descobrimentos também guarda um Centro Cultural das Descobertas. Há sala de exposições e miradouro, para ser, de fato, um espaço educativo.
Horário de Funcionamento:
- Outubro a Fevereiro - das 10h às 18h (última entrada às 17h30min)
- Março a Setembro - das 10h às 19h (última entrada às 18h30min)
Ingresso:
- 3€ por pessoa só a exposição
- 6€ por pessoa para exposição, filme e miradouro
- Domingos e feriados: entrada gratuita das 10h às 14h para residentes em Lisboa
- Isenção para + 65 anos
Museu Coleção Berardo
Situado dentro do Centro Cultural Belém, na diagonal ao Mosteiro dos Jerônimos e de frente para o Jardim da Praça do Império, o Museu Coleção Berardo é imponente e comparado até mesmo ao Guggenheim Museum, de Nova Iorque.
É um labirinto de arte moderna e contemporânea que vale a pena conhecer! Por lá é possível ver obras que datam a partir de 1900, de artistas como por exemplo Pablo Picasso, Juan Miró e Piet Mondrian.
Horário de Funcionamento:
- Todos os dias, das 10h às 19h
Ingresso:
- 5€ por pessoa
- Desconto para jovens, estudantes, +65 anos e Lisboa Card
- Entrada gratuita aos sábados
MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

O MAAT é um dos exemplos nacionais de arquitetura industrial da primeira metade do século XX. É também um dos polos museológicos mais visitados do País, sendo o que mais cresce. Esse espaço de convergência entre 3 áreas já acumula muitos prêmios pela sua arquitetura ousada.
O objetivo do museu é apresentar exposições nacionais e internacionais com o contributo de artistas, arquitetos e pensadores contemporâneos.

#DicaEasy
A parte de cima do museu conta com um dos melhores miradouros da cidade de Lisboa, e é totalmente gratuito!
Ao lado do MAAT encontra-se a Central Elétrica, antiga fábrica de energia. A sua exposição permanente, designada como Circuito Central Elétrica, apresenta maquinaria original, em perfeito estado de conservação. Através dele conta-se a história da central termoelétrica, bem como a evolução da eletricidade até às energias renováveis.
Horário de Funcionamento:
- Todos os dias, exceto às Terças-feira, das 11h às 19h
Ingresso:
- 5€ entrada na Central
- 5€ entrada no MAAT
- 9€ entrada na Central + MAAT
- Metade do valor para estudantes (maiores de 18 anos) e maiores de 64 anos
- Entrada gratuita no 1º domingo de cada mês
Palácio Nacional da Ajuda

Para chegar até o Palácio Nacional da Ajuda é preciso subir um pouco a partir de Belém. Isso certamente não será um problema se você quiser conhecer uma das residências da Família Real Portuguesa.
Junto ao Palácio também encontra-se a Biblioteca da Ajuda, uma das mais bonitas e conservadas do País.
Horário de Funcionamento:
- Biblioteca: De 2ª a 6ª Feira, das 10h30min - 17h30min
- A Sala de Leitura encerra às 17h15min.
- Palácio: Das 10h00 às 18h00 (Última entrada às 17h30min), exceto quartas-feiras
Ingresso:
- 5€ entrada no Palácio
- Entrada gratuita na Biblioteca
- Entrada gratuita no domingo para residentes em Portugal
- Metade do valor para estudantes e +65 anos
- 12€ entrada no Palácio + Museu dos Coches
Jardim da Praça do Império
Construído em 1940 por ocasião da Grande Exposição do Mundo Português, esse Jardim exalta o nacionalismo português e a formação do primeiro império global.
É da mesma época a primeira construção do Padrão dos Descobrimentos. Ambas as obras foram realizadas pelo Estado Novo, o regime autoritário português.
Os seus jardins apresentam 30 brasões florais, representando os 18 distritos portugueses, os arquipélagos e as ex-colónias – a que se juntaram ainda as cruzes de Cristo e da dinastia de Avis. Há ainda um escudo nacional também feito com buxo e flores.
Breve história de Belém

A história de Belém está ligada à história da aristocracia portuguesa, do primeiro porto marítimo de Lisboa e da era dos Descobrimentos.
O desenvolvimento da atividade portuária permitiu o crescimento da atividade comercial da região e o interesse da nobreza de erguer por lá casas de férias. Casarões, claro.
Foi do porto de Belém que Vasco da Gama partiu em direção à Índia, em 1497, a mando do rei D. Manuel I. O estilo arquitetônico da época foi batizado com o nome do rei.
Assim ficou conhecido por estilo manuelino – ou gótico português tardio. Os grandes monumentos de Belém foram erguidos dessa forma, como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos.
Em 1755, após o grande terremoto que assolou Portugal e principalmente Lisboa, a sede da monarquia mudou-se para Belém, que desenvolvia-se cada vez mais.
A freguesia tornou-se até destino de veraneio e praia frequentada pela Rainha D. Maria II, filha de D. Pedro I (Brasil).
Com o fim da monarquia, por lá se instalou a Sede da Presidência da República e a casa do Primeiro Ministro – o Palácio de Belém. Atualmente, lá realizam-se encontros políticos e recepção de chefes de estado.
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